A Árvore de Natal
O uso de uma árvore como símbolo remonta desde o segundo milénio antes de cristo. Os Indo-europeus consideravam as árvores expressão de fertilidade, prestando-lhe culto. Por outro lado, a civilização Egípcia atribuía à tamareira o significado vida, representando os vários estágios da vida humana (árvore da vida). Esta era enfeitada com doces e frutas. Também os Gregos usavam as árvores como “intermediários” entre o céu e a terra, fazendo através delas, reverência aos deuses. Os Romanos costumavam enfeitar pinheiros com máscaras de Baco, o deus do vinho, para venerar o deus Saturno, que era o deus da agricultura, da justiça e da força. A festa era chamada de “Saturnália” e coincidia com o nosso Natal. Já na China, o pinheiro significa longevidade, enquanto no Japão simboliza imortalidade.
A primeira referência à árvore de Natal aparece no séc. XVI, na Alemanha (Straßburg), que é hoje território francês (Strasbourg), e conhecemos por Estrasburgo. As famílias de lá costumavam enfeitar os pinheiros, na época de Natal, com luzes, flores de papel colorido, doces e frutas. Esse costume foi-se espalhando primeiro por França (séc. XIX), Inglaterra (séc. XIX), Estados Unidos e, no séc. XX, tornou-se tradição em Espanha e na maior parte dos países da América Latina.
Também se conta que a origem da árvore de natal foi quando o sacerdote Martinho Lutero, também no séc. XVI, adornou uma árvore com luzes no dia de Natal, de modo a simbolizar o nascimento de Jesus, luz do mundo.
No início, a Igreja Cristã negou-se a adoptar esta tradição pagã. O pinheiro de Natal só passou a fazer parte das decorações natalícias nos lares cristãos há cerca de 100 anos. Quando os missionários adoptaram o costume da árvore de Natal, escolheram o abeto, de forma triangular, para representar a Santíssima trindade, de modo a apagar a simbologia pagã associada.
Segundo a tradição alemã, ao decorar árvore de Natal, deveremos incluir doze adornos, de modo a garantir a felicidade desse lar, que passamos a nomear:
- Uma casa, que significa protecção;
- Um coelho, que significa esperança;
- Uma chávena, que significa hospitalidade;
- Um pássaro, que significa alegria;
- Uma rosa, que significa afecto;
- Um cesto de frutas, que significa generosidade;
- Um peixe, que significa a bênção de Cristo;
- Uma pinha, que significa abundância;
- Um pai Natal, que significa generosidade;
- Um cesto de flores, que significa bons desejos;
- Um coração, que significa amor;
- Luz, que significa a vida (Cristo).
Hoje em dia encontramos a árvore de Natal em quase todas as casas, quer se trate de famílias cristãs ou não, como elemento decorativo da época de Natal.
(Retirado de "Tradições de Natal")
Achei muito interessante a tradição alemã, pois sou daquelas pessoas que faz a Árvore de Natal e pões as coisas porque gosto, ou porque foram feitas pelos miúdos ou oferecidas. Hoje ao fazer este post, olhei para a minha árvore e vi que sem saber até colocamos alguns dos objectos desta tradição, mas vou ver se arranjo os restantes... com a felicidade não se brinca :)))
Sissi
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Olá, querida Sissi
ResponderEliminarE o costume da minha casa de infância era no dia da Imaculada armar a árvore... Hoje, o Natal por aqui vem cedo demais... perde o sabor da doce espera...
Bjm fraterno
Linda a história da árvore de Natal que hoje enfeita nossos lares.
ResponderEliminarTambém armei uma árvore pequena aqui em casa. Tenha um bom dia, Sissi.
Oi Sissi
ResponderEliminarDesde a minha meninice que aprendi com a minha mãe a armar a árvore no dia da Imaculada Conceição e ontem ela foi armada assim como o presépio
Muito interessante essa tradição alemã. E como é para nossa felicidade vamos agregar o que está faltando. Um lindo dia Sissi
Beijos