Como prometido aqui fica um resumo do fim de semana, que passamos na Nazaré… Como já disse aqui e aqui, antes de chegarmos à Nazaré ainda fizemos umas visitas culturais.
Ficamos instalados num Hotel familiar “Solar dos Carvalhos”, de estilo antigo, mas muito limpo organizado e com empregados muito prestáveis. Só posso falar bem das instalações e aconselho pela localização e comodidade. Não sendo nada de luxo, é o mais que suficiente para um fim de semana. Perto de tudo, a praia fica do outro lado da rua e preço é muito acessível. Nós estacionamos o carro no dia em que chegamos e só pegamos nele novamente no dia da partida.
No sábado acordamos com um dia cinzento, com chuva miudinha…mas nem por isso deixamos de passear…
…começamos pelo Porto de Abrigo, local onde estão os barcos de pesca tradicionais …aqui encontramos barcos de todos os tamanhos, com pescadores a remendar redes e a limpar os barcos depois de terem chegado da pesca…uma coisa que deixou os miúdos encantados, foi ver como os pescadores decoram os barcos. Não há dois iguais, uns tem santas, outros chupetas e bonecas penduradas nos mastros, todos são diferentes.
No porto também há muitos caranguejos pretos e aproveitamos para ver como funcionam as armadilhas para caranguejos.
Uma das coisas que vimos neste passeio, foi a seca do peixe. A tradição é antiga, as peixeiras secam-no para consumo próprio e para vender também.
A lota funciona na praia, na avenida principal da Nazaré e nunca tinha visto tanta variedade de peixe seco.
A seguir ao almoço, o sol deu ar de sua graça e eis que apanhamos o ascensor e fomos visitar o Sitio da Nazaré. Este local,é na verdade um bairro desta Vila, mas é conhecido pela sua lenda e religião, e também pela beleza local.
Conta a Lenda, que em Setembro de 1182 Fuas Roupinho caçava um veado que se dirigiu para o cimo da falésia que entretanto estava coberta por um súbito nevoeiro que nascia do mar, ao aperceber-se que estava quase a cair da falésia, Fuas Roupinho lembrou-se que naquele local existia uma gruta com uma imagem de Nossa Senhora, a quem rogou "Senhora, Salvai-me", e milagrosamente o cavalo parou, com as patas dianteiras já fora da falésia e com as traseiras gravadas na rocha. De seguida, Roupinho dirigiu-se à tal gruta, onde agradeceu o milagre, e de seguida mandou erguer uma pequena Capela que ainda hoje existe em modo de agradecimento.
Antes das aparições de Fátima em 1917, este bairro era o grande ponto de turismo religioso e de peregrinação do País.
Actualmente, pode-se visitar além desta capela, o Palácio Real e o Santuário de Nossa Senhora, onde se encontra a tal imagem referida na Lenda, sendo a que está na Capela da Memória uma réplica desta.
É claro que ainda demos uma espreitadela ao Farol e à praia do Norte, local que ficou conhecido pelo recorde do Guiness.
Terminamos a tarde com uma ida à praia … Com as perninhas resguardadas como manda o médico, de mantinha e livro qual velhinha à lareira!!!!
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