“A manhã chegara límpida e fria, com uma aspereza que sugeria o fim do Verão”
É desta forma que George Martin inicia a sua narrativa. Desde a primeira página que “A Guerra dos Tronos” surpreende, o autor não tem medo de matar personagens e fazer aparecer novas. A forma como os cenários são descritos torna-os realistas e credíveis, parece que estamos a passear naqueles locais e a viver aqueles momentos. Estou encantada com esta saga, ainda para mais porque em simultâneo estou a ver a série. Regra geral, quando vejo um filme baseado num livro que já li, fico sempre desiludida, mas com esta série isto não está acontecer. É claro que, os livros são sempre mais completos e envolventes, mas não deixa de ser giro, associar os nomes aos rostos da série, por isso estou adorar. O final deste livro deixa-nos de rastos e liberta a nossa mente de todas as ideias pré-concebidas que pudéssemos ter.
No segundo livro “A Muralha de Gelo” está construído de uma maneira fenomenal, pois cada capítulo é de uma personagem. Desta forma o livro não se torna monótono, porque mesmo que queiramos saber mais sobre determinada personagem ainda nos agarramos mais aos capítulos seguintes na ânsia de chegar à personagem em questão. Por outro lado, a história possui várias frentes, vários prismas do mesmo acontecimento. Quando as personagens estão distanciadas, é fácil perceber em que é que determinado acontecimento influencia outras personagens que estão do lado oposto do território, e se são duas personagens na mesma situação conseguimos olhar para ela com diferentes olhos. Só por este factor, o escritor convenceu-me. Convenceu-me, cativou-me e agarrou-me até à última página.
A minha nota:
Tabela para livros
Sem comentários:
Enviar um comentário
Obrigado pela reflexão....