"Quem nunca sofreu por amor nunca aprenderá a amar. Amar é o terror de perder o outro, é o medo do silêncio e do quarto deserto, de tudo o que se pensa sem poder falar, do que se murmura a sós sem ter a quem dizer em voz alta. É preciso sentir esse terror para saber o que é amar. E, quando tudo enfim desaba, quando o outro partiu e deixou atrás de si o silêncio e o quarto deserto, por entre os escombros e a humilhação de uma felicidade desfeita, resta o orgulho de saber que se amou."
M. S. Tavares in Rio das Flores
Olá, Sissi.
ResponderEliminarQue me perdoe o autor, mas "amar a ter o terror de perder a pessoa amada" - não é amor é sofrimento. Amor nasce de sensações boas (mesmo que aflorem no engano, mas o espírito sente como bom: um sorriso, a maneira de falar, a maneira de olhar, a cumplicidade em um gosto...). E essas sensações/emoções que despertam o sentimento podem sumir, prevalecendo algo menos bom... aí o amor deixa de ser um bem, passa a ser um sentimento sofrido, sem recíproca, não merece luta. Mais vale abrir coração e mãos e soltar aquele que se quer junto, deixá-lo procurar seu caminho e ser feliz (ou não, mas não nos compete mais). Amor tem muitas definições, tem muitas maneiras de ser sentido e gerido (a maior parte de nós não o sabe gerir: ou por egoísmo ou por anularmo-nos em demasia: nada é bom). Mas, em minha maneira de sentir, quem ama solta, liberta: só faz sentido estar junto se as emoções boas prevalecerem.
Amor dá muita conversa, muitas opiniões, cada um sente e vive à sua maneira. Mas sim, concordo com o autor: mesmo que acabado, vale a pena ter sido vivido - pelo arrepio nas costas, pelas borboletas na barriga ;)
bjn amg
Ah, este amor, que a tudo supera, que espera e não entende da dor.
ResponderEliminarO amor dever-se-ia ser só alegrias e festas, mas há que passar
pelos porões sombrios tão normais na longa jornada.
Bom fim de semana
Meu terno abraço Sissi.
Bjs de paz.