"Eu adorava estar doente com a minha mãe, talvez não a vomitar ou a sentir-me verdadeiramente mal, mas num estado de convalescença gradual. Adorava ficar deitada na cama especial e sentir na testa a mão que ela depois subia para os meus cabelos húmidos de suor para ver a febre. Adorava sentir as pernas dela a moverem-se perto de mim, ouvir a voz dela adoptar essa entoação especial destinada aos inválidos, terna e musical, que me fazia querer continuar doente, deitada para sempre no pequeno colchão, pálida, Romântica e patética, metade eu, metade actriz desfalecida, mas sempre seguramente orbitada pela minha mãe."
...às vezes lemos coisas que nos transportam para outros tempos... colinho de mãe sabe sempre bem...não importa a idade!!!
Lindo relato. ah...o colo da mãe....como é importante!!!!!!!!! E como são as artimanhas que fazemos, quando pequenos, para obter um carinho extra, uma atençao especial.....Bem bonita essa homenagem, no dia das mães. Aqui no Brasil, comemoramos no 2o. domingo de maio.Bjs
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